15.6.13

Amy, a cabra cansativa

Tenho um problema sério com expectativas demasiado altas. Sempre que leio óptimas críticas de um livro, filme, álbum e por aí fora, a obra em questão cai em descrédito quando lhe pego. Está a acontecer-me isso com o "Em Parte Incerta" e agora empanquei no livro há mais de um mês. É bom, sim, é bem escrito, mas daí a ser um livro que vá "ficar comigo o resto da vida" como se escreveu por aí, não sei não.
É verdade que não sou grande adepta de livros policiais e fico mais entusiasmada pela possibilidade do David Fincher passar a história para filme do que ler o calhamaço de enfiada. Ainda assim estava à espera de ficar super curiosa e entusiasmada q.b. com o que aconteceu à malfadada Amy, de quem já me fartei um bocadinho. Nada a fazer: já percebi que a probabilidade de o ter acabado numa semana, como muita boa leitora, só aconteceria se a crítica internacional não lhe tivesse estendido tapetes vermelhos.
Para tornar tudo mais entediante, obrigatório e um suplício, não gosto de deixar livros a meio. Julgo que só posso avaliar a história se conseguir chegar ao fim e acabo por não agarrar outro livro - e tantos que estão em espera a gritar pick me! pick me! Vou, como sempre, dar-lhe uma oportunidade, na esperança da Amy aparecer, morta ou viva, da maneira mais surpreendente possível, e com o jogo psicológico mais invertebrado de todos os tempos. Vamos ver se hoje lhe pego.

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