22.8.12

Reencontro


O dia foi passado na praia:  sol, banhos a dois e a sombra do guarda-sol azul. Finalmente relaxados. Desejávamos tanto deixar a pressão de lado que, demorado o dia a chegar, quase acreditámos que estava muito longe de acontecer. Dou pulos de alegria de ter aparecido por fim, com bolas de berlim com creme, corpos quentes e o mar como fundo. E de ele ter folgas a meio da semana, quando a praia não se transforma num campo de férias cheio de gritinhos e chuvas de bolas. 
Depois fomos às compras mais urgentes: um berbequim, brocas, mais trinchas e rolos de espuma. Não são as compras de sonho. Pelo menos as minhas, porque ele lá se entretém com a variedade de maquinetas, lixas e caixas de ferramentas, e por si trazia todas, sejam precisas ou não: "Pode dar jeito", vai dizendo. Hã hã. Mas são as compras mais urgentes para tirar a casa deste circo em que se transformou nos últimos dias.
Chegados a casa, depois de um jantar rápido, toca a voltar a meter a porta do quarto no sítio, ensopar com mais uma demão de tinta e limpar os montes de lixeira. Agora decidimos que enfiar fechaduras novas e pintar é tudo feito in loco, que esta ideia de montar uma oficina na sala de jantar, e em vez de casa passar a ter um barraco, deu-me volta às hormonas e à boa disposição.
Finalmente com a casa arrumada e o plano de obras delineado, ainda tive tempo para me agarrar ao Paul Auster (O Livro das Ilusões é tão, mas tão bom!) e espreitar Desesperate Housewifes (que já perdi o fio à meada há que temporadas, e mesmo sem perceber nada fico colada a ver).
Posto isto é tempo de nos enfiarmos nos lençóis com cheiro a lavado, num quarto sem pó de lixadelas e com porta (finally!!) de cara nova, linda de morrer. Oh happy life!

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