25.8.12

a guidinha vai com as outras

Que o texto da louca da Margarida Rebelo Pinto sobre "As gordinhas e as outras" é um atentado à moralidade e a uma suposta ética que a senhora devia ter como cronista - ainda que das mais rasteiras, mas cronista do Semanário Sol - já todos sabemos. Nem me dou ao trabalho de gastar mais linhas neste blogue com a análise à perversão que sai dos poucos neurónios da guidinha, a esquelética. Sendo o texto criticável, alvo de chacota e indignação, que é, só me espanta um pormenor: Porque é que toooooda a gente decidiu partilhar o dito, agora, em tudo o que é rede social? Será que ainda ninguém reparou que o texto é de setembro de 2010? dois-mil-e-dez.
É a prova que a carneirada anda sempre desejosa de fazer parte do grupo, da indignação, da moda.  Seja o alvo um texto desinteressante, seja o gelado mais in deste verão, ou o cabelo do piegas do Passos Coelho (que por acaso também mereceu uma análise saída dos dedos da guidinha, que fica para lá da diarreia mental). As coisas tornam-se virais enquanto o diabo esfrega um olho e ainda não vi um único analista de bancada que dissesse: "Epá, essa merda tem dois anos" e fosse buscar, no mínimo, uma das suas verborreias - da guidinha, pois claro - mais recentes. Se a coisa servisse para que essa grande maioria de portugueses deixasse de comprar os livros by margarida rebelo pinto e passassem a comprar boas histórias, e bem escritas, ainda percebia. Mas não acredito. No limite ainda os trocam por José Rodrigues dos Santos ou pelas Sombras de Grey (não me apetece ir ver o nome da autora), que no fim vai dar ao mesmo. E é tão triste. Tanta coisa construtiva a ser partilhada e anda tudo a dar tempo de antena à asna que não tem nada de jeito para dizer. Se a guidinha é estúpida que nem uma porta, que sempre foi, o cibernauta carneiro também me consegue surpreender todos os dias.

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